top of page

 

 

 

 

 

 

 

 

Universidade do Estado da Bahia- UNEB

PRÓ-REITORIA DE ENSINO E GRADUAÇÃO- PROGRAD

Departamento de Ciências Humanas Campus IV– Jacobina

 

 

Carina Miranda

Gabriella Requião

Naiane Santana

Roseli Araújo

 

 

 

 

 

 

 

O ESTÁGIO COMO CAMPO DE CONHECIMENTO: ENSINO COM PESQUISA E AS (RE)VELAÇÕES DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I

 

 

 

 

 

 

 

Jacobina

2016

 

 

 

Relatório de estágio de observação apresentado à profª Ana Lúcia    Gomes da Silva como instrumento parcial de avaliação curricular da disciplina de Estágio Supervisionado I do curso de Letras – Língua Portuguesa e Literaturas.

 

              Prof.ª Dr. Ana Lúcia Gomes da Silva

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jacobina

2016

RESUMO

 

 

O presente relatório do componente curricular Estágio Supervisionado I realizado no Colégio Estadual Nossa Senhora da Conceição na cidade de Miguel Calmon - Bahia tem objetivo de refletir e analisar as aulas de Língua Portuguesa/Literatura do ensino médio. Considerando o estágio de observação como um campo de pesquisa, constatamos que a maioria das aulas de língua portuguesa são marcadas por uma rotina cuja centralidade é a aula expositiva, porém é importante salientar que a escola desenvolve diversos projetos de leitura e produção textual durante todo o ano letivo que engajam os alunos no universo da leitura de forma prazerosa e produtiva, visando a formação do leitor crítico. As reflexões realizadas nas aulas tiveram como base o roteiro de observação proposto pela professora do componente curricular, visto que é necessário analisar e refletir sobre o ensino de língua portuguesa/literatura levando-se em consideração que o estágio torna-se notoriamente importante para as nossas futuras práticas educadoras na perspectiva das práticas pedagógicas, dimensões de ensinar e aprender e dimensão ética da docência.

 

Palavras-chave: Estágio. Língua portuguesa. Prática docente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SUMÁRIO

 

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................04

2. REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................05

3. METODOLOGIA....................................................................................................08

4. RESULTADOS.......................................................................................................09

5. CONCLUSÕES......................................................................................................10

6. Apêndices.............................................................................................................12

7. Anexos..................................................................................................................17

REFERÊNCIAS.........................................................................................................18

 

 

 

 

 

 

1.INTRODUÇÃO

 

 

Tomando como base as discussões realizadas em sala de aula no Componente Curricular Estágio Supervisionado I ministrado pela professora Ana Lúcia Gomes sobre estágio e o quais os processos de realização deste, é que partimos a campo para colocá-lo em prática. Em um primeiro momento analisamos o entorno da escola e da sua estrutura interna e externa, para cenarizar a realidade da escola onde iríamos estabelecer parceria. No momento seguinte fizemos as observações das aulas de língua portuguesa/literatura analisando quais eram as metodologias utilizadas pelas professoras de ensino médio que ministram as disciplinas de Língua Portuguesa e Redação no Colégio Estadual Nossa Senhora da Conceição na cidade de Miguel Calmon para aplicar o conteúdo e prender a atenção do aluno, assim como as relações interpessoais estabelecidas, as avaliações e recursos utilizados no desenvolvimento dos conteúdos ministrados.

 

Por último, aplicamos no anexo deste colégio localizado na comunidade de Tapiranga, distrito da cidade, uma Trilha educativa a qual será devidamente conceituada e explicitada ao longo desse relatório, onde apresentamos aos alunos em forma de encenação alguns clássicos da literatura brasileira e a sua importância cultural e histórica para a sociedade e principalmente para os estudantes.

 

 

 

2.REFERENCIAL TEÓRICO

 

De acordo com os diversos textos estudados em sala de aula para que pudéssemos ir a campo com um olhar reflexivo e crítico quanto às práticas docentes aplicadas compreendemos o estágio como uma aproximação da realidade e atividade teórica, pois o estágio observação deve ser o primeiro espaço de pesquisa possibilita articular a teoria apreendida à prática. Como apresenta Selma Pimenta e Maria Lima no livro “Estágio e docência”

 

A pesquisa no estágio, como método de formação de futuros professores, se traduz, de um lado, na mobilização de pesquisas que permitam a ampliação e análise dos contextos onde os estágios se realizam; por outro lado, e em especial, se traduz na possibilidade de os estagiários desenvolverem postura e habilidades de pesquisador a partir das situações de estágio, elaborando projetos que lhes permitam ao mesmo tempo compreender e problematizar as situações que observam. (2012, p. 46)

 

 

O estágio, visto como possibilita a reflexão e a investigação docente, pois ao observarmos as práticas educativas será possível identificar os contextos que condicionam e norteiam esta prática, visto que, o ensino e a aprendizagem transcendem a sala de aula, por isso,

 

O professor deve ter autonomia intelectual, o direito e a responsabilidade para a tomada de decisões profissionais, ou seja, além de saber e saber fazer, deve compreender o que faz e por que faz. Para tanto, é necessário que ele tenha uma formação integral, por meio da qual possa conhecer as várias faces da educação e da sua gestão, pois a escola é mais do que salas de aula, é mais do que regras de linguagem e matemática, é mais do que muros e grades. Escola é um processo e, como tal, precisa ser conhecida na sua integridade para que possa ser entendida.

(BARREIRO. 2006, p. 88)

 

 

 

Como citamos anteriormente, a escola está muito além de um espaço restrito e fixo, por isso há uma necessidade de conhecer o contexto escolar e os ambientes que norteiam esta escola, sua cultura e seus indicadores. Depois de realizada a pesquisa da realidade e dinâmica escolar, compreenderemos um pouco mais os alunos que nela estudam, visto que, seu contexto e vivência social estarão mais conhecido pelos seus educadores ou pesquisadores. Nessa perspectiva, analisamos primeiramente o espaço escolar e os arredores da escola, pois segundo Iraíde Barreiro (2006, p. 93):

 

Num primeiro momento, após as orientações teóricas para a realização do estágio, os alunos centram sua atenção no processo de observação da escola como um todo, procurando conhecer o seu espaço físico e seu entorno, inteirando-se da sua estrutura e de seu funcionamento, de sua organização pedagógica e administrativa e das relações interpessoais da escola. Essa observação tem, como objetivo, a análise e a compreensão das características do espaço escolar, na sua singularidade, para que os alunos possam informar-se sobre seu funcionamento, suas deficiências e suas possibilidades, e como a escola se organiza para resolver os conflitos, dificuldades e enfrentamentos.

 

 

Num segundo momento, “O estagiário elabora e inicia o desenvolvimento de um projeto de atuação em qualquer setor da escola que necessite de uma real intervenção” (BARREIRO, 2006, p. 96), nessa perspectiva nos foi proposta a elaboração de uma Trilha Educativa, que foi realizada no anexo do Colégio Estadual Nossa Senhora da Conceição. O texto base para a elaboração da trilha proposto pela professora está em apêndice. Buscamos através da trilha educativa proporcionar aos educandos o interesse pela leitura, pois como descreve Claudia Riolfi (2008) no livro “Ensino de língua portuguesa”:

 

Nosso desafio maior, portanto, consiste m criar um modo de ensinar a Língua Portuguesa ao aluno que já não reconhece facilmente a utilidade do bom uso da linguagem. Mesmo desanimados pela apatia dos alunos em sala de aula, é necessário lembrar que nossa mediação didática precisa, mais do que nunca, ser inovadora, criativa, e rigorosa e, portanto, teoricamente fundamentada. (RIOLFI, Claudia et al. 2008, p.9)

 

 

Depois de feito o diagnóstico sobre o espaço e o entorno da escola, começamos a observar as aulas de língua portuguesa no Colégio Estadual Nossa Senhora da Conceição localizado na cidade de Miguel Calmon – Bahia, com um olhar mais crítico e reflexivo, tendo o estágio como um campo de pesquisa e conhecimento para as nossas futuras práticas docentes. As observações em sala de aula foram realizadas com base no texto roteiro investigativo que está em apêndice, proposto pela professora do componente curricular, a fim de subsidiar nossa observação das aulas elencando aspectos considerados prioritários para o Estágio I.

 

Através dos textos estudados e discutidos em sala de aula e nos eixos temáticos do site virtual da turma (http: //letrasportuguesune.wixsite.com/estagio1), pudemos compreender a dimensão ética e a identidade docente como elementos primordiais para a prática educativa. Ser um professor está muito além de ensinar, pois não basta fazer; tem que saber fazer nas dimensões políticas, ética ou humana e técnica, porque além de ser um mediador do conhecimento o docente deve criticar e procurar as soluções para os diferentes problemas vivenciados no sistema educacional, para isso de acordo com Paulo Freire (2000):

 

É preciso ousar para ficar ou permanecer ensinando por longo tempo nas condições que conhecemos mal pagos, desrespeitados e resistindo ao risco de cair vencidos pelo cinismo. É preciso ousar, aprender a ousar, para dizer não à burocracia da mente a que nos expomos diariamente. É preciso ousar para continuar quando às vezes se pode deixar de fazê-lo, com vantagens materiais.

 

Assim, após estarmos na escola, reconhecemos em um pequeno tempo algumas mazelas e poucos condições para realização de alguns trabalhos, no entanto, devemos continuar responsáveis pelo fazer docente, acreditando que a atuação responsável e pesquisadora deverá contribuir para a melhora da educação.

 

 

3.METODOLOGIA

 

A seguir descrevemos sucintamente a metodologia utilizada ao longo da preparação para imersão em campo e da imersão em realizada num segundo momento.

 

  1. Inicialmente investigamos o contexto escolar do Colégio Estadual Nossa Senhora da Conceição.

  2. Num segundo momento começamos a desenvolver a Trilha Educativa articulando teoria e prática, como dimensões da mesma realidade. Em seguida procuramos como temática o prazer pela leitura para realizar a Trilha educativa em anexo.

  3. Após vários estudos de diversos textos teóricos observamos as aulas de língua portuguesa no ensino médio no Colégio Estadual Nossa Senhora da Conceição localizado na cidade de Miguel Calmon – Bahia. Fizemos as observações de acordo com o roteiro reflexivo proposto pela professora Ana Lúcia Gomes.

  4. Após realizarmos as observações aplicamos a Trilha Educativa no anexo do colégio citado, localizado na zona rural denominada Tapiranga. A trilha educativa está em anexo e as observações das aulas estão relatadas a seguir de acordo roteiro proposto:

  • Algumas aulas observadas proporcionaram informações relacionadas ao convívio social dos educandos, pois a professora instigava-os a discutirem sobre o conteúdo proposto relacionando, algumas vezes, com o seu contexto social.

  • As aulas eram ministradas tendo como principal aporte o livro didático, em das aulas observadas de língua portuguesa alguns alunos encenaram algumas obras e em outra aula recitaram os poemas: Retrato- Cecília Meireles e Mulher proletária- Jorge de Lima.

  • Durante as aulas foram usados jogos, charges, poemas e livros didáticos. Todos estes recursos buscavam tornar as aulas mais dinâmicas e proporcionar a participação dos alunos;

  • Como as observações aconteceram em turmas de ensino médio, participamos de uma aula em que a professora sugeria temas que circulavam na sociedade permitindo discussões entre alunos e professor, culminando na produção escrita de uma dissertação;

  • Foi possível observar que as aulas proporcionaram aos educandos reflexões sobre diversos aspectos que os incentivam à leitura. Em uma das primeiras observações houve a culminância do Projeto Liga da Leitura onde os alunos do colégio juntamente com os professores socializaram as suas experiências de leitura de clássicos de modo a proporcionarem o gosto pela leitura.

  • Em uma das aulas a professora dividiu a sala em grupo para encenarem os clássicos: uma equipe encenou um trecho do Auto da Compadecida de Ariano Suassuna e outra O auto da Barca do Inferno de Gil Vicente que tinha como objetivo facilitar o aprendizado sobre o período literário Humanismo.

  • As aulas eram mediadas de forma dinâmica , proporcionando aos alunos uma aprendizagem expressiva e uma interação entre o educador e o educando.

 

 

 

 

4.RESULTADOS OBTIDOS

 

Através das observações e da trilha educativa foi possível constatar que os alunos são bem participativos e que o colégio possui oficinas e projetos onde o alunado tem acesso a aulas de reforço de disciplinas como português, redação e matemática, além de aulas de música e dança, visando o fortalecimento da aprendizagem . A nossa trilha foi realizada dentro de um projeto que a escola possui chamado “Liga da Leitura: Leituras que não estragam. Conservando Leituras”. Ao apresentar nosso objetivo e proposta de trabalho fomos bem recebidos pelos estudantes e professores que foram oralmente muito participativos nas apresentações e ficaram bastante interessados e encantados pelas histórias trazidas pelos clássicos da literatura brasileira.  Já que este movimento literário permite um elo entre o passado e fatos que acontecem no cotidiano de cada participante da trilha. Deste modo, mostrou-se bastante significativo, pois podemos realizar com os alunos conversas sobre cada um dos livros, despertando a curiosidade pela leitura.

 

 

 

 

5.CONCLUSÕES

 

Os diversos textos estudados e discutidos em sala de aula sobre o “ser professor” e principalmente, sobre o “fazer docência” contribuíram notoriamente para as nossas observações das aulas de língua portuguesa no Estágio Supervisionado I, pois através dessas reflexões pudemos observar e ter o estágio como um campo de pesquisa, em que nos foi revelado os trâmites da docência com um olhar mais crítico e reflexivo sobre os saberes e fazeres requeridos à docência e seu complexo processo de ensinar e aprender. Após realização do estágio de observação e do desdobramento dele com a realização da Trilha Educativa concluímos que através de métodos inovadores e eficazes, ainda podemos prender a atenção dos jovens e fazer com que estes sintam vontade de ir para a escola. Haja vista que os assuntos abordados dialogam com a vida dos jovens ali presentes, referentes a fatos da vida conjugal, financeira e ainda o sentimentalismo.

 

O Colégio Estadual Nossa Senhora da Conceição vem buscando através de oficinas e projetos inovar a metodologia de ensino aplicado no colégio. Percebemos que os alunos ficaram encantados com a apresentação dos clássicos que levamos para a trilha visto que no final de cada apresentação demonstraram a curiosidade de saber o desfecho da história. Sendo assim, acreditamos que a literatura clássica nos dias de hoje ainda é capaz de encantar e ensinar valores culturais e históricos para os nossos leitores de forma prazerosa.

 

 

6.APÊNDICE:

 

Apêndice A:

 

Trilha Educativa

 

Tema: A literatura clássica: devo lê-la; e se devo, por quê?

 

Público envolvido: Alunos do Ensino Médio, e a comunidade escolar (professores, gestão, funcionários)

 

Objetivos:

 

Geral:

Refletir sobre a importância da literatura clássica para o ensino e para a aprendizagem dos educandos, bem como sua contribuição para o deleite e apropriação de conhecimentos estéticos, literários e linguísticos nos textos estudados.

Específicos:

 

  1. Apresentar aos educandos diversos trechos de obras da literatura clássica brasileira, a fim de que o gosto pela leitura possa ser despertado por eles.

  2. Proporcionar momento de leitura e fruição que contribuirá para o estudo e reflexão dessas obras através da roda de leitura.

  3. Elaborar texto no qual farão um breve resumo de alguma obra que já tenham feito leitura.

 

Questão norteadora:

O que os alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Nossa Senhora da Conceição, anexo da comunidade de Tapiranga na zona rural do Município de Miguel Calmon, pensam sobre a literatura? Qual a contribuição da leitura dos clássicos para a formação leitora dos alunos daquela comunidade?

Recursos utilizados:

Livros;

Som;

Plano de Trabalho:

Roteiro: Com base nas leituras sobre a literatura, podemos perceber que esta constitui um tempo, um povo, sendo uma marca cultural, por meio da qual é informada a cultura vivida por determinada comunidade. Temos assim acesso a vida de pessoas em 1922, e chegamos a pensar na magnitude que foi participar da semana de arte moderna. A literatura tem o poder de nos aproximar de determinadas épocas, pelo simples fato da fruição que esta possui.

Demos centralidade neste momento em discutir qual o papel da literatura na comunidade de Tapiranga, para os alunos do Ensino Médio, de modo que nos permita perceber quais são os posicionamentos dos mesmos sobre esta importante ferramenta de contribuição cultural e social. Já que sabemos que a literatura possui variadas interpretações, dependendo do público leitor, como veremos abaixo:

“A avaliação estética e o gosto literário variam conforme a época, o grupo social, a formação cultural, fazendo que diferentes pessoas apreciem de modo distinto os romances, as poesias, as peças teatrais, os filmes.” ( MEYER, 1980)

Neste sentido tomaremos como suporte os textos teóricos que possam nos embasar para que tenhamos posicionamentos coesos sobre o que se entende por literatura e assim confrontar as informações obtidas no momento em que tivermos os dados relacionados ao comportamento e opinião dos alunos sobre o que se entende por literatura e os cânones da literatura.

Partindo disso, buscaremos um diálogo com o grupo de alunos e comunidade escolar representada no local, este que será o prédio da escola, pois foi cedido e entende-se que neste local configura-se já um projeto Institucional que busca justamente incentivar a leitura dos clássicos, denominado “Liga da Leitura: Leituras que não estragam”, os clássicos da literatura brasileira, estão depositadas em uma geladeira, pois se faz uma relação com o intuito da geladeira que é conservar os alimentos, e ainda assim problematizar que a leitura é alimento para a nossa alma.

Deste modo, daremos continuidade, questionando aos alunos:

  • Vocês têm filmes preferidos?

  • Vocês possuem músicas preferidas?

  • E alimentos preferidos?

  • E agora quero saber, quais são as leituras preferidas por vocês? Que leitura marcou a sua vida?

Então, devemos problematizar a leitura e a sua relevância para a nossa formação e ainda assim, realizar inferências com uma comunidade que viveu há muitos anos antes da gente. E mesmo assim, conhecemos esta história, por meio da literatura, e a nossa gente, e o nosso tempo que contribuição irá deixar para as novas gerações? Quais as novas literaturas que estão surgindo? Então deveremos abrir um momento para a discussão com os alunos, sobre as novas literaturas, como por exemplo, a literatura marginal, que é produto das gerações mais atuais, como repulso ou ainda reivindicação aos rótulos criados a literatura e ao negro.

Partindo da afirmativa, que este é um conteúdo proposto pelos PCNs, pois atribui-se a este um papel relevante na formação de novos sujeitos, segundo os PCNs o estudo da literatura no ensino médio precisa levar o aluno para um contexto social vivenciado fora dos limites escola e dos conhecimentos repassados na escola. Com isso, a aprendizagem torna- se significativa, pois o aluno acaba identificando-se com o que a escola propõe.

Logo então, mostraremos aos alunos a beleza de todas estas literaturas, que assume o papel de trazer doçura, medo, traição, dúvida, amor, ódio, vingança, cumplicidade para as nossas almas, e tudo isso só será possível se cada um de nós nos permitirem a ler algo, nos interessar por algo e não deixar apagar a chama das leituras, e ainda da vingança... Neste momento, deverá entrar uma das participantes do grupo, caracterizada de Aurélia, mostrando a doçura de ser apaixonada, mas... Então entra colega narrando outros momentos da obra senhora, mostrando outro perfil de Aurélia, e ao final deixa a curiosidade para os alunos, para que eles tenham o desejo de descobrir o final.

Daremos continuidade a estas apresentações com outras obras, como:

  • Dom Casmurro;

  • Senhora;

  • A escrava Isaura;

  • Vidas Secas;

Para que os alunos possam criar a curiosidade de descobrir o que vem ao final de cada uma das obras, a fim de que possamos plantar dentro destes a semente que desperte o gosto pela leitura, e que a cada encontro com a literatura possa ser regado.

Avaliação: Logo então, passaremos para os alunos as contribuições das propostas apresentadas. Dividiremos em grupos, para que eles possam eleger uma das obras que foram apresentadas, ou ainda outra que tenha marcado a vida deles, para que possa ser divulgada, em uma espécie de propaganda, para isso poderão fazer em forma de: charges, músicas, poemas, cordel, entre outros.

Buscamos neste momento a fruição literária, e ao final os alunos que desejarem poderão apresentar para a comunidade escolar presente.

Então, conversaremos com o grupo e deveremos ouvir o que tem a dizer e com base nas leituras, dialogar com os alunos sobre as produções e como estas contribuíram para a formação de cada sujeito. Em seguida, devemos propor aos levar estes cartazes para que sejam colados e divulgados na comunidade do entorno, como modo de contribuir para a formação de novos leitores.

A realização da Trilha Educativa foi bastante produtiva tanto para nós quanto para os alunos, pois ao abordarmos a leitura dos clássicos percebemos interesse e participação dos mesmos. Durante as apresentações os alunos questionavam e mostravam satisfação e curiosidade nas expressões faciais. De modo que ao final, procuraram a pessoa responsável pelo cadastramento dos livros para que tivessem acesso aos livros e assim se deleitarem na leitura dos clássico.

7.Anexos

 

Anexo 1: Questões norteadoras para a observação das aulas de Língua Portuguesa:

 

ASPECTOS PRINCIPAIS A SEREM OBSERVADOS

Organiza o espaço da sala de aula para o desenvolvimento das atividades?

Promove um contato/convívio com os alunos na realização das atividades? (proporciona informações, oferece desafios)

Realiza atividades com o uso de metodologias significativas? (envolve situações-problema, raciocínio mental, analise e reflexão na abordagem da atividade) Impõe critérios?

Oferece recursos/materiais concretos?

Propõe questões críticas aos estudantes?

Favorece a reflexão?  Socializa ideias de forma coletiva e promove a interação dos alunos/as?    Como? Descreva de modo objetivo e dê exemplos .

Esclarece dúvidas? Orienta e favorece o processo de intervenção junto aos alunos/as, fazendo-os ler, analisar, discutir e sugerir outros caminhos?

Cria clima que propicia a aprendizagem? Como se efetivou esta ação?

Apresenta situações problema para discussão coletiva? Se sim , apresente a situação problema utilizada pela docente.

Apresenta aula: (  ) expositiva  (  ) exercícios   (  ) participativa  ( ) Estudos dirigidos

 

 

Anexo 2: Imagens da Trilha Educativa: 

]

    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas, 1992- Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores/ Iraíde Marques de Freitas Barreiro, Raimunda Abou Gebran.- São Paulo: Avercamp, 2006.

MEYER, Marlyse. Autores de cordel. São Paulo: Abril Educação, 1980. Disponível

em<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf> acesso em 09/10/2016

BRASIL, Maria Ghisleny de Paiva. Estágio e Reflexão docente na trajetória da formação.

PIMENTA, Selma Garrido. LIMA, Maria Lucena Socorro. Estágio e Docência. 7. Ed- São Paulo: Cortez, 2012.

bottom of page