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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS- CAMPUS IV- JACOBINA.

     COMPONENTE CURRICULAR- ESTÁGIO I

     DOSCENTE- ANA LÚCIA GOMES

     DISCENTES:  ELISMAR DE ALMEIDA - ILMA OLIVEIRA DA SILVA - GABRIELLA REQUIÃO ROCHA.

 

 

 

REFLEXÃO:

Identidade e fazer docente: aprendendo a ser e estar na profissão.

Docência: notas sobre a dimensão ética da profissão.

 

Identidade e fazer docente: aprendendo a ser e estar na profissão:

A formação da identidade profissional passa por um  processo evolutivo de interpretação e reinterpretação de experiências, imagem  que coincide com a ideia de que o desenvolvimento dos professores nunca para e é visto como uma aprendizagem ao longo da vida...ele exerce sua humanidade como ser de relações consigo (individualmente), com os outros ( sociabilidades), e com o mundo a sua volta (FARIAS, 2006)”.

Sabemos que cada pessoa possui uma identidade que lhe representa, e que a mesma é construída historicamente e socialmente em diferentes espaços. No caso do professor, sua identidade profissional será construída através de uma bagagem de vivencias que atribuem significados a sua vida e o constrói como docente. Neste processo de formação indenitária da docência torna-se relevante alguns fatores de fundamental importância, como a história de vida, que atribuirá ao profissional valores, agregados através da família e do meio ao qual está inserido, como respeito, solidariedade, compromisso etc.

A história de vida contribuirá diretamente com a formação do ser  professor no que tange a forma de se relacionar com o próximo, de desenvolver suas práticas dentro da profissão.

Outro fator é a formação docente, que fará com que o professor se torne um profissional crítico e reflexivo, e em processo de construção. As experiências adquiridas ao longo de sua formação irá referenciar sua maneira de agir e ser enquanto educador e enquanto pessoa.Todas essas questões  refletirão na prática pedagógica do professor favorecendo tecer a imensa rede de significações de ser e estar na profissão. Deste modo a identidade do sujeito como educador vai se construído e se estabelecendo em sua prática, sem alcançar um modelo final, mas estando em constante transformação, devido as experiências adquiridas ao longo da vida.

 

Docência – trabalho que requer saberes especializados:

Ser professor exige o conhecimento de diversas especificidades da profissão, como desenvolver suas práticas pautadas em teorias que referenciam a educação e o processo se ensino-aprendizagem.

“Os saberes que determinam a formação do educador são, por certo, aqueles saberes que correspondem à natureza própria da educação” (IBIDEM pag 48 ). Ensinar não parte unicamente de ter conhecimento dos conteúdos que serão expostos, mas depende de vários processos que irão subsidiar o professor a mediar esses assuntos, de forma que seus alunos possam aprender de maneira significativa. São saberes pedagógicos, inerentes a profissão. Esses saberes são construídos ao longo da formação do profissional e são responsáveis por diferenciar a docência das demais profissões, e fazer desta área um campo repleto de significados e em constante crescimento.

 

Docência: notas sobre a dimensão ética da profissão:

Partindo do pressuposto  de que as relações sociais são inerentes ao homem, ao passo que convivemos com a multiplicidade e estamos imersos em uma sociedade. É que se afirma ter a certeza de que é necessária uma caminhada pautada em conceitos como ética e moral. Segundo os autores da obra em estudo “ética define a qualidade do relacionamento humano” e sendo moral todo o posicionamento critico  no que se entende pelo o fazer “bem” do homem. Assim, é possível verificar que para conviver de modo digno e em conformidade com o social, fazemos uso do ser ético, buscando a criticidade do agir, ou seja, a reflexão da moral.

O fazer profissional, também exige ética e moral, pois como atesta os autores “toda profissão tem uma dimensão ética”. Levando em consideração o importante aspecto do cuidado e valorização que profissional necessita manter com a sua atuação e respectivamente a forma como esta será vista na sociedade, tomemos como base a seguinte citação: “ A dimensão ética da docência, portanto, se sustenta no fato de esta profissão estar voltada para a formação de outras pessoas, prática que reclama reflexão crítica constante sobre seu significado e implicações no conjunto de valores necessários ao convívio em sociedade” (FARIAS et.al Pág. 89)

Sendo assim, o primeiro elemento ético utilizado pelo profissional da educação o primeiro ético utilizado pelo profissional da educação é a reflexão, para que junto ao seu alunado possa formar uma posição capaz de influenciar positivamente na constituição didática e moral do sujeito.

 

As relações sociais são dadas são dadas no âmbito  também, pois todo o corpo de funcionamento escolar estão unidos para a formação do aluno, é de caráter do profissional professor atender a esta demanda. Assim, cabe a este manter a atitude reflexiva como modo de verificar as possíveis mudanças ou não. Verificamos no texto a seguinte afirmativa: “ cabe ao professor constituir um tratamento que lhe permita conciliar as expectativas para além do individual (essência do comportamento ético) sem, no entanto, descuidar dessa perspectiva. É em busca de assegurar um trato moderado e igualitário entre as exigências coletivas e individuais que o professor “ é solicitado eticamente” a produzir respostas equilibradas entre tais demandas ( ARAÚJO, 2004)”

Neste momento nota-se, a necessidade uma política centrada na troca e interação com o conhecimento do outro. Assim, possibilita a participação do aluno em suas tomadas de decisões. Verificando deste modo, a importância de uma atividade consciente e voltada para as atitudes éticas e que respeitem a moral, sendo possível uma reflexão, capaz de nos nortear na docência.  

 

 

Referência:                                                                                                                     

Didática e docência: aprendendo a profissão/Isabel Maria Sabino de Farias... (et.al) 3 ed. Nova ortografia – Brasília: Liber Livro 2011.

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